quarta-feira, 11 de abril de 2012

Taxonomia


Taxo=colocar junto
Nomos=lei, regra
                 







1 Aristóteles→categorias→usou critérios(300a.C.)  
Gênero
Espécie 




2-Teofrasto→plantas(300a.C.)
                                               ERVAS
                                              ARBUSTOS
                                              ARVORETAS
                                              ÁRVORES



3-Agostinho de Tagaste→úteis→nocivos(800)


4-Linnaeus(1770)→livros-Systema Naturae e Reino Plantarus




Categorias Taxômicas:



Classificação dos animais

terça-feira, 10 de abril de 2012

Reino Metazoa

                                                           Reino Metazoa

O reino Animalia, Reino Animal ou Reino Metazoa é composto por seres vivos pluricelulares, heterotróficos, cujas células formam tecidos biológicos, com capacidade de responder ao ambiente que os envolve ou, por outras palavras, pelos animais.
A maioria dos animais possui um plano corporal que se determina à medida que se tornam maduros e, exceto em animais que metamorfoseiam, esse plano corporal é estabelecido desde cedo em sua ontogenia quando embriões.
O estudo científico dos animais é chamado zoologia, que tradicionalmente estudava, não só os seres vivos com as características descritas acima, mas também os protozoários. Como resultado de estudos filogenéticos, consideram-se os Protista como um grupo separado dos animais.
Coloquialmente, o termo "animal" é frequentemente utilizado para referir-se a todos os animais diferentes dos humanos e raramente para referir-se a animais não classificados como Metazoários. A palavra "animal" é derivada do latim anima, no sentido de fôlego vital, e entrou na língua portuguesa através da palavra animalis. Animalia é seu plural.
Animais são eucariontes, e divergiram do mesmo grupo dos protozoários flagelados que deram origem aos fungos e aos coanoflagelados. Estes últimos são especialmente próximos por possuírem células com "colarinhos" aparecendo somente entre eles e as esponjas, e raramente em certas outras formas de animais. Em todos estes grupos, as células móveis, geralmente os gametas, possuem um único flagelo posterior com ultra-estrutura similar.
Os animais adultos são tipicamente diplóides, produzindo pequenos espermatozóides móveis e grandes ovos imóveis. Em todas as formas o zigoto fertilizado divide-se (clivagem) para formar uma esfera oca chamada blástula, que então sofre rearranjo e diferenciação celular. As blástulas são provavelmente representativas do tipo de colônia de onde os animais evoluíram; formas similares ocorrem entre os flagelados.
A distinção mais notável dos animais é a forma como as células se seguram juntas. Ao invés de simplesmente ficarem grudadas juntas, ou seguradas em um local por pequenas paredes, as células animais são conectadas por junções septadas, compostas basicamente por proteínas elásticas (colágeno é característico) que cria a matriz extracelular. Algumas vezes esta matriz é calcificada para formar conchas, ossos ou espículas, porém de outro modo é razoavelmente flexível e pode servir como uma estrutura por onde as células podem mover-se e reorganizar-se.
Características Gerais:

1-Eucariotos.
2- Multicelularidade.
3- Cooperação celular.
4- Blástula,é a caraterística apomófica dos metazoários.
5- Presença de colágeno.
6- Heterotrófio por ingestão.
7- Não apresentam parede celular.
8- Movimento.

                                

Reino Metáfita


O Reino Plantae, Metaphyta ou Vegetabilia (Vegetal) é um dos principais grupos em que se divide a vida na Terra (com cerca de 350.000 espécies conhecidas, incluindo uma grande variedade de ervas, árvores, arbustos, plantas microscópicas, etc). São, em geral, organismos autotróficos cujas células incluem um ou mais organelos especializados na produção de material orgânico a partir de material inorgânico e da energia solar, os cloroplastos.
No entanto o termo planta, ou vegetal, é muito mais difícil de definir do que se poderia pensar. Lineu definiu o seu reino Plantae incluindo todos os tipos de plantas "superiores", as algas e os fungos. Depois de se descobrir que nem todas eram verdes, passou-se a definir planta como qualquer ser vivo sem movimentos voluntários. Aristóteles dividia todos os seres vivos em plantas (sem capacidade motora ou órgãos sensitivos), e em animais - esta definição foi aceite durante muito tempo. No entanto, nem esta definição é muito correcta, uma vez que a sensitiva (Mimosa pudica, uma leguminosa), fecha os seus folíolos ao mínimo toque, entre outras causas, como o fim do dia solar.
Quando se descobriram os primeiros seres vivos unicelulares, eles foram colocados, em termos gerais, entre os protozoários quando tinham movimento próprio. As bactérias e as algas foram colocadas noutras divisões do reino Plantae – no entanto, foi difícil decidir a classificação, por exemplo, de algumas espécies do gênero Euglena, que são verdes e altamente móveis.
A classificação biológica mais moderna – a cladística – procura enfatizar as relações evolutivas entre os organismos: idealmente, um taxon (ou clado) deve ser monofilético, ou seja, todas as espécies incluídas nesse grupo devem ter um antepassado comum.
Pode-se, então, definir o Reino Viridaeplantae ("plantas verdes") ou apenas Plantae como um grupo monofilético de organismos eucarióticos que fotossintetizam usando os tipos de clorofila a e b, presente em cloroplastos (organelos com uma membrana dupla) e armazenam os seus produtos fotossintéticos, tal como o amido. As células destes organismos são, também, revestidas duma parede celular constituída essencialmente por celulose.
De acordo com esta definição, ficam fora do Reino Plantae as algas castanhas, as algas vermelhas e muitos seres autotróficos unicelulares ou coloniais, atualmente agrupados no Reino Protista, assim como as bactérias e os fungos, que constituem os seus próprios reinos.
Cerca de 300 espécies conhecidas de plantas não realizam a fotossíntese, sendo, pelo contrário parasitas de plantas fotossintéticas.



Aristóteles (384 a C - 322 a C) classificou os organismos vivos em dois grandes grupos – plantas e animais. Esta maneira de classificar a diversidade de formas de vida permaneceu praticamente inalterada até o início do século XX . Lineu (1707-1778) criou a base do moderno sistema de classificação biológica, atribuindo a esses dois grupos o nível hierárquico de Reino Vegetabilia (mais tarde Metaphyta ou Plantae) e o reino Animalia (também chamado Metazoa). Até a metade do século XIX, ainda se dividiam os seres vivos em dois grandes reinos — animal e vegetal. Nessa época, entretanto, muitos cientistas perceberam que certos organismos, como as bactérias, os mixomicetos e os fungos diferiam das plantas e dos animais. Ao longo do tempo foram propostos novos reinos para acomodar estes organismos . Segundo a classificação proposta por Lynn Magulis os reinos da vida são: monera, protoctista, animalia,fungi e plantae.
Nome(s)EscopoDescrição
Plantas terrestres, também conhecidas como Embriófitas ou Metaphyta.Plantae sensu strictissimoEste grupo inclui todas as plantas que formam embrião. As embriófitas são multicelulares, realizam fotossíntese, possuem clorofila e b, a substância de reserva é o amido, a parede celular é composta de celulose e hemicelulose, seu ciclo de vida é Diplobionte Heteromórfico, são orgânicas e as células reprodutivas estão protegidas por um tecido formado por células estéreis  (gametângios e esporângios). Portanto são Embriófitas: briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas..
Plantas verdes- também conhecidos como Viridiplantae, Viridiphyta ou Chlorobionta.Plantae sensu strictoEste grupo inclui Plantae sensu strictissimo e alguns grupos de algas verdes (Coleochaete e Charophyta). Viriplantae engloba organismos que possuem clorofila a e b, têm plastídios que são envolvidos por duas membranas, armazenam amido, a parede celular é composta de celulose e hemicelulose. Este grupo tem cerca 300.000 espécies .
Archaeplastida, Plastida ou Primoplantae.

Plantae sensu latoEste grupo inclui além do grupo definido como Viriplantae (Plantae sensu stricto) as demais algas verdes (Chlorophyta), as Rhodophyta (algas vermelhas) e Glaucophyta. Este clado inclui organismos que há Eras atrás adquiriram os cloroplastos pela fagocitose direta de cianobactérias

domingo, 1 de abril de 2012

Reino Fungi

Os fungos são popularmente conhecidos por bolores, mofos, fermentos, levedos, orelhas-de-pau, trufas e cogumelos-de-chapéu (champignon). É um grupo bastante numeroso, formado por cerca de 200.000 espécies espalhadas por praticamente qualquer tipo de ambiente.
Os Fungos e sua Importância
Ecológica
Os fungos apresentam grande variedade de modos de vida. Podem viver como saprófagos, quando obtêm seus alimentos decompondo organismos mortos; como parasitas, quando se alimentam de substâncias que retiram dos organismos vivos nos quais se instalam, prejudicando-o ou podendo estabelecer associações mutualísticas com outros organismos, em que ambos se beneficiam. Além desses modos mais comuns de vida, existem alguns grupos de fungos considerados predadores que capturam pequenos animais e deles se alimentam.
Em todos os casos mencionados, os fungos liberam enzimas digestivas para fora de seus corpos. Essas enzimas atuam imediatamente no meio orgânico no qual eles se instalam, degradando-o à moléculas simples, que são absorvidas pelo fungo como uma solução aquosa.

Fungos apodrecendo o morango.
Os fungos saprófagos são responsáveis por grande parte da degradação da matéria orgânica, propiciando a reciclagem de nutrientes. Juntamente com as bactérias saprófagas, eles compõem o grupos dos organismos decompositores, de grande importância ecológica. No processo da decomposição, a matéria orgânica contida em organismos mortos é devolvida ao ambiente, podendo ser novamente utilizada por outros organismos.
Apesar desse aspecto positivo da decomposição, os fungos são responsáveis pelo apodrecimento de alimentos, de madeira utilizada em diferentes tipos de construções de tecidos, provocando sérios prejuízos econômicos. Os fungos parasitas provocam doenças em plantas e em animais, inclusive no homem.
A ferrugem do cafeeiro, por exemplo, é uma parasitose provocada por fungo; as pequenas manchas negras, indicando necrose em folhas, como a da soja, ilustrada a seguir, são devidas ao ataque por fungos.
Folha da soja com sintomas da ferrugem asiática.
Em muitos casos os fungos parasitas das plantas possuem hifas especializadas - haustórios - que penetram nas células do hospedeiro usando os estomas como porta de entrada para a estrutura vegetal. Das células da planta captam açúcares para a sua alimentação.
Dentre os fungos mutualísticos, existem os que vivem associados a raízes de plantas formando as micorrizas (mico= fungo; rizas = raízes). Nesses casos os fungos degradam materiais do solo, absorvem esses materiais degradados e os transferem à planta, propiciando-lhe um crescimento sadio. A planta, por sua vez, cede ao fungo certos açucares e aminoácidos de que ele necessita para viver.
Algumas plantas que formam as micorrizas naturalmente são o tomateiro, o morangueiro, a macieira e as gramínias em geral.
As micorrizas são muito freqüentes também em plantas típicas de ambientes com solo pobre de nutrientes minerais, como os cerrados, no território brasileiro. Nesses casos, elas representam um fator importânte de adaptação, melhorando as condições de nutrição da planta.
Certos grupos de fungos podem estabelecer associações mutualísticas com cianobactérias ou com algas verdes, dando origem a organismos denominados líquens. Estes serão discutidos posteriormente.
Econômica
Muito fungos são aeróbios, isto é, realizam a respiração, mas alguns são anaeróbios e realizam a fermentação.

Camembert
Destes últimos, alguns são utilizados no processo de fabricação de bebidas alcoólicas, como a cerveja e o vinho, e no processo de preparação do pão. Nesses processos, o fungo utilizado pertence à espécie Saccharomyces cerevisiae, capaz de transformar o açucar em álcool etílico e CO2 (fermentação alcoólica), na ausência de O2. Na presença de O2 realizam a respiração. Eles são, por isso, chamados de anaeróbios facultativos.
Na fabricação de bebidas alcoólicas o importante é o álcool produzido na fermentação, enquanto, na preparação do pão, é o CO2. Neste último caso, o CO2 que vai sendo formado se acumula no interior da massa, originando pequenas bolhas que tornam o pão poroso e mais leve.

Roquefort
O aprisionamento do CO2 na massa só é possível devido ao alto teor de glúten na farinha de trigo, que dá a "liga" do pão. Pães feitos com farinhas pobres em glúten não crescem tanto quanto os feitos com farinha rica em glúten.
Imediatamente antes de ser assado, o teor alcoólico do pão chega a 0,5%; ao assar, esse álcool evapora, dando ao pão um aroma agradável.
Alguns fungos são utilizados na indústria de laticínios, como é o caso do Penicillium camemberti e do Penicillium roqueforte, empregados na fabricação dos queijos Camembert e Roquefort, respectivamente.
Algumas espécies de fungos são utilizadas diretamente como alimento pelo homem. É o caso da Morchella e da espécie Agaricus brunnescens, o popular cogumelo ou champignon, uma das mais amplamente cultivadas no mundo.
Morchella


Agaricus
Doenças Causadas por Fungos

Micose em couro cabeludo
As micoses que aparecem comumente nos homens são doenças provocadas por fungos. As mais comuns ocorrem na pele, podendo-se manifestar em qualquer parte da superfície do corpo.
São comuns as micoses do couro cabeludo e da barba (ptiríase), das unhas e as que causam as frieiras (pé-de-atleta).
As micoses podem afetar também as mucosas como a da boca. É o caso so sapinho, muito comum em crianças. Essa doença se manifesta por multiplos pontos brancos na mucosa.
Existem, também, fungos que parasitam o interior do organismo, como é o caso do fungo causador da histoplasmose, doença grave que ataca os pulmões.
Fungos Unicelulares
À primeira vista, parece que todo o fungo é macroscópico. Existem, porém, fungos microscópicos, unicelulares. Entre estes, pode ser citado o Saccharomyces cerevisiae. Esse fungo é utilizado para a fabricação de pão, cachaça, cerveja etc., graças à fermentação que ele realiza.



Saccharomyces: fungos unicelulares. Note que os pequenos brotos são novos indivíduos que estão sendo formados por reproduçãoo assexuada.
Fungos Pluricelulares
Os fungos pluricelulares possuem uma característica morfológica que os diferencia dos demais seres vivos. Seu corpo é constituído por dois componentes: o corpo de frutificação é responsável pela reprodução do fungo, por meio de células reprodutoras especiais, os esporos, e o micélio é constituído por uma trama de filamentos, onde cada filamento é chamado de hifa.
Na maioria dos fungos, a parede celular é complexa e constituída de quitina, a mesma substância encontrada no esqueleto dos artrópodes.
O carboidrato de reserva energética da maioria dos fungos é o glicogênio, do mesmo modo que acontece com os animais.

Tipos de Hifas
Dependendo do grupo de fungos, as hifas podem apresentar diferentes tipos de organização. Nas hifas cenocíticas, presentes em fungos simples, o fio é contínuo e o citoplasma contém numerosos núcleos nele inserido.
Fungos mais complexos, possuem hifas septadas, isto é, há paredes divisórias (septos) que separam o filamento internamente em segmentos mais ou menos parecidos. Em cada septo há poros que permitem o livre trânsito de material citoplasmático de um compartimento a outro.

Tipos de hifas- Pelos poros das hifas septadas ocorre trânsito de citoplasma e de núcleos de uma célula para outra. Nos fungos, os núcleos são haploides.
Reprodução nos fungos
Reprodução Assexuada
Fragmentação
A maneira mais simples de um fungo filamentoso se reproduzir assexuadamente é por fragmentação: um micélio se fragmenta originando novos micélios.

Brotamento
Leveduras como Saccharomyces cerevisae se reproduzem por brotamento ou gemulação. Os brotos (gêmulas) normalmente se separam do genitor mas, eventualmente, podem permanecer grudados, formando cadeias de células.

Esporulação
Nos fungos terrestres, os corpos de frutificação produzem, por mitose, células abundantes, leves, que são espalhadas pelo meio. Cada células dessas, um esporo conhecido como conidiósporo (do grego, kónis = poeira), ao cair em um material apropriado, é capaz de gerar sozinha um novo mofo, bolor etc.
Para a produção desse tipo de esporo a ponta de uma hifa destaca-se do substrato e, repentinamente, produz centenas de conidiósporos, que permanem unidos até serem liberados. É o que acontece com o fungo penicillium, que assim foi chamado devido ao fato de a estrutura produtora de esporos - o conídio - se assemelhar a um pincel.
Ao lado- Micografia eletrônica de varredura mostrando o corpo de frutificação do Penicillium sp. frequente bolor encontrado em frutas. Os pequenos e leves esporos esféricos (conidiósporos) brotam de conídios que surgem na extremidade de uma hifa especializada, o conidióforo.

Laranja contaminada com Penicillium sp , vista a olho nú.
Em certos fungos aquáticos, os esporos são dotados de flagelos, uma adaptação à dispersão em meio líquido. Por serem móveis e nadarem ativamente, esses esporos são chamados zoósporos.

Reino Protoctista

O Reino Protista é formado, em sua maioria, por protozoários e algas. Apresentam seres vivos muito diversificados, alguns pluricelulares, outros unicelulares. Há autótrofos, heterótrofos. Alguns habitam ambientes aquáticos e ainda há aqueles que habitam fluídos corporais. Todavia, são todos eucariontes - possuem um núcleo envolvido por uma carioteca onde se encontram o material genético, e fora do núcleo, inúmeras organelas.

PROTOCTISTAS AUTÓTROFOS - ALGAS SIMPLES

Possuem grande importância nos ambientes aquáticos, onde são a base da cadeia alimentar, e liberam grandes quantidades de oxigênio na atmosfera.

Algas Unicelulares:


- Pírrófitas: A proliferação dessa espécie leva a ocorrência da maré vermelha. A liberação de toxinas por essa espécie pode causar a morte de peixes e outros animais marinhos. Possuem bioluminescência.


Maré Vermelha



- Crisófitas: Algas douradas. Também chamadas de diatomáceas. Sua deposição no fundo do mar deu origem ao diatomito.

Algas Pluricelulares


- Clorófitas: Algas verdes. Apresentam "clorofila a" e "clorofila b". Apesar de tudo, existem clorófitas unicelulares.

- Feófitas: Algas pardas (marrom).

- Rodófitas: Algas vermelhas. Geralmente se desenvolvem presas às rochas.


Rodófita
Reprodução

Em muitas algas, principalmente nas unicelulares, é comum a reprodução assexuada, por divisão binária. Ou seja, em algum momento de sua vida, a célula simplesmente se divide em duas, gerando células-filhas iguais a ela. Ainda assim, há algas que apresentam reprodução sexuada, havendo - em muitas delas - o fenômeno da alternância de gerações. Em outras palavras, um ser diplóide produz, por meio de meioses e esporos, um ser haplóide. Esse ser haplóide se desenvolve e cria gametas que se encontrarão com outros gametas de outros seres haplóides. Quando os gametas se encontram, forma-se um ser diplóide, que produzirá mais esporos, reiniciando o ciclo...

PROTOCTISTAS HETERÓTROFOS - PROTOZOÁRIOS


São organismos unicelulares que no passado foram classificados como um filo dentro do Reino Animal. Os protozoários podem habitar uma grande quantidade de ambientes, solo úmido, água doce, ambiente marinho e interior de outros seres vivos. Nutrem-se pela ingestão de restos orgânicos - das mas diversas origens. Muitas espécies são parasitas.

Doenças:


Alguns protozoários podem causar doenças aos humanos. Algumas doenças são:
- Malária - Doença de Chagas - Leishmaniose - Amebíase

Obs sobre as doenças:

Doença de Chagas:

Causada pelo protozoário Tripanosoma cruzi e é transmitida por um inseto conhecido popurlamente como barbeiro. Esse animal vive em casas de pau a pique, camas, colchões, ninhos de aves, troncos, dentre outros locais. Ele possui hábitos noturnos e se alimenta de sangue de animais vertebrados.
Quando o inseto se alimenta de um animal contaminado pelo protozoário, ele passa a transportá-lo. Quando o inseto for se alimentar novamente - dessa vez de uma pessoa saudável - ele poderá transmitir a doença. Fique claro: ele defeca - e nesses dejetos saem protozoários - enquanto come. Quando a pessoa coça a região picada, os protozoários que estavam na pele entram no corpo, indo para a corrente sanguínea. Transfusão de sangue e contaminação via placenta também são formas de se adquirir esta doença.
Incialmente, a doença pode causar febre, mal estar, cansaço, inchaço ocular, aumento do fígado e do baço. Apesar de que, em alguns casos, ela se apresenta assintomática. Décadas depois que o paciente foi infectado, o protozoário pode destruir a musculatura dos órgãos atingidos (como coração e cérebro), de forma irreversível. Em muitos casos, somente essa fase é percebida pelo paciente.
Um simples exame de sangue pode ser feito para diagnosticar a doença. O tratamento só é satisfatório em estágio inicial - quando o parasita ainda está na corrente sanguínea. Uma vez que o parasita tenha se infiltrado em algum músculo, o tratamento consiste apenas no controle dos sintomas, impedindo que o quadro se agrave. O controle populacional do inseto barbeiro pode prevenir a doença.

Malária


É causada por um protozoário do gênero plasmodium. É transmitido através da picada do inseto fêmeo do gênero anopheles. Transfusão de sangue e contaminação através da gravidez são outra maneiras de se adquirir a doença.
Uma vez infectado, os protozoários se dirigem ao fígado do indíviduo e lá se multiplicam assexuadamente até rebentarem as células do local. Após isso, vão parar na corrente sanguínea, onde invadem as hemácias. Quando os protozoários as destroem, o indivíduo infectado pode apresentar anemia.
O diagnóstico pode ser feito através de uma pequena amotra do sangue do paciente, geralmente retirado da ponta do dedo. E o tratamento é realizado por meio de fármacos orais, de preferência, rápido, para que o paciente não sofra com a anemia e mal funcionamento dos órgãos a que está sujeito.


Classificação dos Protozoários:

Os protozoários são classificados de acordo com seu meio de locomoção. Podendo ser:

- Sarcodíneos - Locomovem-se e alimentam-se por meio de pseudópodes - expansões temporárias de seu corpo. O protozoário se estica e se contrai para se locomover. O principal exemplo são as amebas.



- Mastigóforos (flagelados) - Apresenta um flagelo atrelado a membrana plasmática para que possa se locomover. Os principais exemplos são: Trypanosoma, Leishmania, Giardia.


Trypanosoma
- Cilióforos (Ciliados) - Apresentam cílios para a locomoção. São mais curtos e mais numerosos que os flagelos. Exemplo: Paramecium.


Paramecium em cores artificiais

Esporozoários (Apicompexos) - Não apresentam estruturas de locomoção. São todos parasitas.



Assim, temos que:



Fisiologia dos protozoários


Protozoários, geralmente vivem em um meio hipotônico a seu corpo, o que faz com que a água do exterior, por osmose, penetre em sua célula e o inche. Caso nada fosse feito, ele incharia até explodir. A organela vacúolo contráctil é a responsável por, de tempos em tempos, eliminar o excesso de água para fora da célula. Eles realizam fagocitose para pegar partículas de alimento. Dentro da célula, cria-se um vácuolo digestivo responsável por lançar enzimas digestivas no alimento. O produto dessa digestão se difunde no citoplasma, nutrindo a célula.


Organelas de uma Paramécium
Reprodução dos protozoários


Muitos deles podem se dividir por cissiparidadei (divisão simples), como mostra a imagem abaixo:




Muitos parasitas formam cistos. Cistos são células especiais que suportam condições ambientais desfavoráveis, garantindo a transmissão de um hospedeiro para outro. Exemplo: giárdia. A reprodução sexuada se dá por meio de conjugação - as células se encontram temporariamente e há uma troca de núcleos.

Reino Monera

    Formado exclusivamente por seres unicelulares procariontes. Nesse Reino temos a existência de dois grupos bastante distintos entre si: as eubactérias (ou Bacteria) e as arqueobactérias (ou Archaea). Esse Reino é de uma incrível diversidade, com seres muito diferentes. Exemplos:

- Quando o assunto é fonte de energia, algumas bactérias a conseguem por meio do sol, outras por meio de ligações de moléculas (como carboidratos, gorduras e proteínas), algumas oxidam substâncias como sulfetos ou amônia...

- Quando queremos saber como esses seres consegue Carbono, alguns o fazem por meio do gás carbônico, outros por meio do monóxido de carbono, metano, açúcares, proteínas, gorduras.

AS ARQUEOBACTÉRIAS


Possuem paredes celulares formadas por polissacarídeos, glicoproteínas ou proteínas, enquanto as paredes das eubactérias apresentam uma susbtância chamada peptidioglicana. Esse grupo é autótrofo
quimiossintetizantes. Essas bactérias antigas habitam em lugares inóspitos, onde as condições naturais são extremas - como variações altas de temperatura, pH, elevada taxa de salinidade, outros. Isso explicaria o baixo índice de representantes desses indivíduos. Com a evolução, muitos deles passaram a habitar locais mais amenos, como o sistema digestório de ruminantes.


AS EUBACTÉRIAS Reúne a maioria das bactérias conhecidas. Ocorrem no solo, no ar, na água, em materiais em decomposição, no exterior e interior de quase todos os seres vivos. Em condições ideias, podem se reproduzir a cada 20 minutos. Podem viver isoladamente ou em colônias.
Seus formatos podem variar, podendo ser cocos (esféricos), bacilos (bastonetes), espirilos, espiroquetas, vibriões (mais alongados). Os cocos podem formar colônias...



Nutrição

As eubactérias podem ser autótrofas ou heterótrofas. As autótrofas podem realizar fotossíntese ou quimiossíntese. As bácterias autótrofas fotossintetizantes apresentam, sem sua estrutura, substâncias próximas a clorofila das plantas e destacam-se as cianobactérias. As autótrogas quimiossintetizantes conseguem energia por meio de reações oxidativas de substâncias como a amônia e os nitritos. As bactérias nitrificantes são responsáveis por tornar o nitrogênio disponível para as plantas.
As heterótrofas podem ser saprófitas - se nutrindo de restos orgânicos - ou parasitas, recebendo de seus hospedeiros os nutrientes necessários para viver.

Reprodução

A reprodução das bactérias se dá por meio de bipartição simples, em um processo chamado amitose. Uma única célula, em poucas horas, pode dar origem a milhares de clones. Algumas bactérias podem se reproduzir por conjugação, trocando DNA através de uma fina ponte citoplasmática, formada por eles. Ainda há aquelas bactérias capazes de criar esporos.

Doenças

As bactérias podem causar doenças como:

- Tuberculos - Leptospirose - Tétano - Sífilis
- Difteria - Meningite - Meningocócica - Disenterias
- Cólera - Hanseníase - Gonorréia - Pneumonia

Utilidades

Apenas uma fração muito pequena das bactérias é capaz de causar mal aos humanos, muitas delas possuem grande utilidade para nós, como:

- Preparação de alimentos: muitos alimentos exigem uma certa fermentação realizada por bactérias. É o caso da coalhada, queijo, iogurte... (Lactobacillus).

- Criação de antibióticos: muitas bactérias liberam substâncias que impedem a proliferação de outros tipos de bactérias. Essas são substâncias são usadas nos antibióticos.

- Biorremediação: graças a seus poderes de degradar substâncias tóxicas e contaminantes, muitas bactérias são usadas quando ocorre um acidente na natureza, como por exemplo, o derramamento de petróleo no mar.

Vírus



Antes de mais nada, vírus são organismos acelulares. Ou seja, eles não possuem nenhum tipo de célula. Os vírus são formados por um ácido nucleico (RNA ou DNA) envolto por uma cápsula proteica, denominada capsídeo.
Os vírus não possuem metabolismo por si só, para realizar suas funções de reprodução, eles necessitam de um hospedeiro. Por isso, são ditos parasitas intracelulares obrigatórios. Necessitam de uma célula para sobreviver. Essas células podem ser animais, vegetais, ou de bactérias. Se não estiverem infectando uma célula, os vírus são ditos metabolicamente inertes. Muitos deles, se cristalizam e se mantém nessa situação sem atividades até que encontre um novo hospedeiro.

Estrutura de Vírus

Um vírus pode ter como material genético o RNA ou o DNA, mas nunca os dois juntos. Essas moléculas apresentam o código para a fabricação das proteínas dos capsídeos e as proteínas necessárias à reprodução do vírus.
O formato do capsídeo pode variar de um vírus para o outro. Alguns são cilíndricos, outros alongados, poliédricos - alguns, como os bacteriófago, até possuem "cabeças" e "caudas". Esses últimos tipos de vírus infectam bactérias.

Bacteriófago


Classificação dos Vírus

Os vírus estão isentos da classificação proposta por Lineu e aplicada aos demais seres vivos. Na classificação de um vírus, leva-se em consideração: o tipo e a estrutura do ácido nucleico, morfologia do capsídeo, presença ou ausência de um envelope, e o modo de replicação do vírus.

Diferenças entre Vírus de DNA e de RNA

A primeira diferença entre esses vírus é o seu ciclo de vida. Caso o vírus tenha DNA, este simplesmente duplica seu material genético - dentro de um hospedeiro - e produz o RNA mensageiro, responsável pelas proteínas do capsídeo.
Caso o vírus possua RNA, ele possuirá uma enzima especial, chamada de Transcriptase Reversa. Essa enzima criará uma fita de DNA a partir do RNA. Com esse DNA, cópias do RNA viral são feitas, assim como as proteínas dos capsídeos. Até a descoberta desses vírus, os cientistas acreditavam que apenas o DNA podia se transformar em RNA. Esse tipo de vírus é conhecido como retrovírus.

Reprodução dos Bacteriófagos

Bacteriófagos são vírus que tem bactérias como hospedeiros. Uma vez instalados na bactéria, eles podem seguir por dois caminhos: o chamado Ciclo Lítico e o chamado Ciclo Lisogênico. No Ciclo Lítico, o vírus se multiplica ativamente dentro da célula hospedeira - através da duplicação de seu DNA e da produção das proteínas do capsídeo. Quando já foram criadas muitas cópias de vírus, estes destróem a célula e são liberados no ambiente. Esse ciclo caracteriza uma ação virulenta.

Ciclo Lítico

No Ciclo lisogênico, por outro lado, o vírus fica dormente dentro de seu hospedeiro. Ele não se multiplica ativamente e não destrói a célula hospedeira. O vírus une seu DNA com o DNA do hospedeiro - nessa fase, passa-se a chamá-lo de prófago. Toda vez que o hospedeiro se reproduzir (e para isso duplicar seu material genético) também estará infectando seus "descendentes", com o DNA contaminado. Sob certas condições, o vírus pode acabar com esse ciclo e entrar no ciclo Lítico.

Incialmente no ciclo lisogênico, a parte em vermelha representa o prófago. Depois entra no ciclo Lítico.

Obs: os retrovírus, como o HIV, por apresentarem RNA, possuem um ciclo reprodutivo mais complexo, pois precisam produzir o DNA antes de se reproduzirem.

Doenças

Como é sabido, alguns vírus podem causar doenças no organismo humano. Certos vírus podem permanecer por muito tempo nos indivíduos, ficando ativos em certas épocas e inativos em outras - como a Herpes.
Principais doenças virais:
- Aids - Rubéola - Herpes - Varíola - Hidrofobia (Raiva)
- Gripe - Resfriado - Poliomielite - Dengue - Encefalite
- Sarampo - Hepatite - Caxumba - Febre Amarela - Condiloma (HPV)

Vale a pena lembrar que antibióticos são inúteis contra vírus. Antibióticos são medicamentos que alteram o metaolismo celular em algum aspecto essencial - portanto, sendo úteis contra bactérias. Como vírus não possuem células...

Bacteriófagos


Um tipo de virus muito especial , que tem motivado pesquisas nos ultimos anos , é a dos BACTERIÓFAGOS ou simplemente fagos. Eles tem uma forma bem pelicular , poliédrica , uma região denominada de cauda com sua fibrilas, e tem-se mostrado parasitas exclusivos de bactérias . Aparentemente são inócuos ( inofensivos ) ao homem e aos outros animais. Um dos fagos mais conhecidos é o “fago T2 e T4” que infecta  a bactéria Escherichia coli.(ver fig abaixo)
Escherichia coli.
 A maioria dos bacteriófagos   possuem DNA, Alguns possuem RNA. E já se detectou em casos raros a presença de um DNA de cadeia única , simulando RNA porem dotado de nucleotideos com desoxirribose e timia ( sem ribose e uracila )
REPRODUÇÃO:
 Os processos de reprodução viral mais bem estudados são os dos bacteriófagos, que infectam a bactéria intestinal Escherichia coli, ( citada anteriormente )  são os T pares, como os T2 e T4. 
 O envoltório protéico desses vírus apresenta uma região denominada cabeça ,com forma hexagonal de perfil , onde   envolve a molécula de acido nucleico e uma região denominada cauda, com fibras protéicas. 
      Esses vírus aderem à superfície da célula bacteriana através das fibras protéicas da cauda que, contraindo-se, impele a parte central, tubular, para dentro da célula hospedeira, à semelhança de uma microseringa. 
      O DNA do vírus é, então, injetado para o interior da bactéria, ficando fora a cápsula protéica vazia. 
    
O DNA viral, no interior da bactéria, interrompe as funções normais da célula hospedeira e passa a comandar a maquinária metabólica da mesma. Utilizando os próprios materiais bacterianos, o DNA viral é duplicado e são produzidas partes das cápsulas protéicas. Segue-se um período de montagem em que as cápsulas se organizam, envolvendo, cada uma delas, uma molécula de DNA. Após 30 ou 40 minutos de infecção inicial, cerca de 200 novos bacteriófagos são produzidos. Ocorre, então, a lise, ou seja, ruptura da célula bacteriana, e os novos bacteriófagos são libertados, podendo infectar novas bactérias e iniciar novo ciclo. 
abaixo se vê a animação com ocorre a infecção viral na bactéria
Os bacteriófago T4 contem cerca de 300 genes que asseguram uma replicação rápida de seu cromossomo na célula hospedeira de Escherichia coli.
O ciclo descrito é denominado ciclo lítico pois ocorre lise. Existe, entretanto, o ciclo lisogênico, em que o DNA viral penetra na célula da bactéria e se incorpora ao DNA bacteriano, não interferindo no metabolismo da célula hospedeira. Essas bactérias são denominadas lisogênicas e esses vírus são denominados temperados. 
     Nesse caso, então, a bactéria metaboliza e se reproduz normalmente e o DNA viral vai sendo transmitido às novas bactérias, sem se manifestar. 
Sob determinadas condições, naturais ou artificiais, como, por exemplo, sob determinados estímulos induzidos, tais como radiações ultravioletas, raios X, ou certos agentes químicos, o DNA do fago separa-se do DNA bacteriano e inicia-se o ciclo lítico. 
     Nesses dois ciclos de reprodução do bacteriófago, ciclo lítico e ciclo lisogênico, a cápsula protéica do vírus não penetra na célula hospedeira, penetrando apenas o DNA. 
Notas:
     Existem, no entretanto, tipos de vírus que infectam células eucarióticas, como, por exemplo, o vírus da gripe e o herpes simples, que penetram inteiros na célula hospedeira, com cápsulas e ácido nucléico. 
     Ainda em relação a reprodução dos vírus é interessante lembrar que os vírus que apresentam o RNA como material genético, ao parasitarem ima célula, são capazes de induzir a síntese de DNA a partir do seu RNA em presença da enzima Transcriptase reversa, sendo nesse caso denominados de Retrovírus. É o caso, por exemplo, do vírus causador da AIDS.
abaixo pode-se uma fotomicrografia eletrônica  dos fagos.
                     
um fago ampliado 250.000X                              vários fagos ampliação de 50.000X